Influência do Espiritismo no Progresso da Humanidade

Influência do Espiritismo no Progresso da Humanidade
Por Jackson de Castro
O Espiritismo é a nova ciência que vem revelar aos homens, por provas irrecusáveis, a existência e a natureza no mundo espiritual, e suas relações com o mundo corporal; ele no-lo mostra, não mais como uma coisa sobrenatural, mas, ao contrário, como uma das forças vivas e incessantemente ativas da Natureza, como a fonte de uma multidão de fenômenos incompreendidos, até então atirados, por essa razão, ao domínio do fantástico e do maravilhoso. É a essas relações que o Cristo faz alusão, em muitas circunstâncias, e é por isso que muitas coisas que ele disse permaneceram ininteligíveis ou foram falsamente interpretadas. O Espiritismo é a chave com a ajuda da qual tudo se explica com facilidade (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, cap. I, item 5).
Pelo o exposto acima percebe-se a finalidade e o alcance da Doutrina dos Espíritos, atingindo o aspecto científico dos fenômenos, mas, porém, vai mais longe, deduz desses fenômenos que estuda, as conseqüências morais para a Humanidade, e erra-se quem pensa serem os fenômenos o aspecto mais importante do Espiritismo, sua força é toda moral. Sobre isso, o filósofo José Herculano[1] Pires aponta: “O Espiritismo é uma doutrina que existe nos livros e precisa ser estudada. Trata-se, pois, não de fazer sessões, provocar fenômenos, procurar médiuns, mas de debruçar o pensamento sobre si mesmo, examinar a concepção espírita do mundo e reajustar a ela a conduta através da moral espírita”.
Segundo O Livro dos Espíritos, no item 799, os Espíritos Superiores deixam claro que o Espiritismo contribuirá para o progresso “destruindo o materialismo, que é uma chaga da sociedade, ele faz os homens compreenderem onde está o seu verdadeiro interesse. A vida futura, não estando mais velada pela dúvida, o homem compreenderá melhor que ele pode assegurar seu futuro pelo presente. Destruindo os preconceitos de seitas, de castas e de cor, ele ensina aos homens a grande solidariedade que deve uni-los como irmãos”,
Na história da Humanidade, vê-se claramente que as idéias não se espargem senão muito demoradamente, e verdades incontestáveis de outrora caíram por terra, e pensamentos considerados loucos hoje são a expressão da mais pura verdade; hoje o Espiritismo tem o seu lugar de respeito entre os conhecimentos humanos, embora todo um conjunto de preconceitos ainda existentes oriundos mais da ignorância do que do saber. Sobre a evolução das idéias, Allan Kardec[2] aludi: “As idéias não se transformam senão com o tempo, e jamais subitamente. Elas se enfraquecem de geração em geração e acabam por desaparecer, pouco a pouco, com aqueles que as professaram, e que são substituídos por outros indivíduos, imbuídos de novos princípios, como ocorre com as idéias políticas. (...) Ocorrerá o mesmo com o Espiritismo; ele fez muito progresso, mas haverá ainda, durante duas ou três gerações, um fermento de incredulidade que só o tempo dissipará”.
Pelo Espiritismo a Humanidade deve entrar numa fase nova, a do progresso moral, que é a sua conseqüência inevitável. Portanto, cessai de vos espantar da rapidez com a qual se propagam as idéias espíritas; a sua causa está na satisfação que elas proporcionam a todos os que as aprofundam, e que nelas vêem outra coisa que um fútil passatempo. Ora, como cada um quer a felicidade antes de tudo, não é de admirar que se interesse por uma idéia que o torna feliz (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, Conclusão, item V).
Segundo Allan Kardec[3], são três períodos que se apresentam da o desenvolvimento das idéias espíritas: “o primeiro é o da curiosidade provocada pela estranheza dos fenômenos que se produzem; o segundo, o do raciocínio e da filosofia, e o terceiro o da aplicação. O período da curiosidade passou. A curiosidade não tem senão um tempo e, uma vez satisfeita, muda de objeto para a um outro. O mesmo não sucede com aquele que recorre ao pensamento sério a ao julgamento. Começando o segundo período, o terceiro o seguirá inevitavelmente. O Espiritismo tem progredido, sobretudo, depois que foi melhor compreendido em sua essência íntima, depois que se lhe viu a importância, porque toca o ponto mais sensível do homem: o da sua felicidade, mesmo neste mundo. Nisso está a causa da sua propagação, o segredo da força que o fará triunfar”.
Não é o Espiritismo que cria a renovação social, é a madureza da humanidade que faz de tal renovação uma necessidade. Pela sua potência moralizadora, por suas tendências progressivas, pela amplitude de suas vistas, pela generalidade das questões que abraça, o Espiritismo, mais que qualquer outra doutrina, está apto a secundar o movimento regenerador; por isso mesmo são contemporâneos. Ele veio no momento que podia ser mais útil, pois também para ele os tempos são chegados; mais cedo, teria encontrado obstáculos insuperáveis; teria sucumbido inevitavelmente, pois que os homens, satisfeitos com o que tinham, não experimentavam ainda a necessidade do que ele traz (A Gênese, Allan Kardec, cap. XVIII, item 25).
Sobre o Espiritismo, Emmanuel[4] nos diz: “(...) O Espiritismo, na sua feição de Evangelho redivivo, pertence ao Cristo e seus prepostos, antes de qualquer esforço humano, precário e perecível. A necessidade imediata dos Arrais espiritistas é a do conhecimento a aplicação legítima do Evangelho, da parte de quantos militem nas suas fileiras, desejosos de luz e evolução. (...) Os fenômenos acordam o espírito adormecido pela carne, mas não fornecem as luzes interiores, somente conseguidas a custa de muito esforço e trabalho individual”.
A aceitação dos princípios espíritas não faz melhores as pessoas, em princípio. A melhoria do Espírito ficará patente quando, em decorrência do esforço individual, a pessoa implementar mudanças no comportamento, as quais garantirão uma verdadeira transformação moral. Neste sentido, os Espíritos Superiores[5] nos alertam: “Se o Espiritismo, conforme foi anunciado, tem que determinar a transformação da Humanidade, claro é que esse efeito ele só poderá produzir melhorando as massas, o que se verificará gradualmente, pouco a pouco, em conseqüência da aperfeiçoamento dos indivíduos. Que importa crer na existência dos Espíritos, se essa crença não faz aquele que a tem se torne melhor, mais benigno e indulgente para com os seus semelhantes, mais humilde e paciente na adversidade?”.
Emmanuel[6] nos diz ainda numa vez: “Combatendo os vícios e estimulando o desenvolvimento das virtudes, o Espiritismo oferece condições para influir no progresso da Humanidade”.
A crença no Espiritismo ajuda a melhorar-se fixando as idéias sobre certos pontos do futuro. Ela apressa o adiantamento dos indivíduos e das massas, porque permite conhecer o que seremos um dia; é um ponto de apoio, uma luz que nos guia. O Espiritismo ensina a suportar as provas com paciência e resignação. Ele desvia os atos que podem retardar a felicidade futura e é assim que contribui para a felicidade, mas não diz que sem isso não se pode alcançá-la (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, comentário ao item 982).


[1]     Introdução à Filosofia Espírita, José Herculano Pires, Perfil da Filosofia Espírita.
[2]     O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, comentário ao item 798.
[3]     O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, Conclusão, item V.
[4]     O Consolador, Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel, item 218.
[5]     O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, item 350.
      [6]     Roteiro. Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel, cap. 38 (Missão do Espiritismo).

Filosofia Social Espírita - Por Jackson de Castro

Filosofia Social Espírita: análise das desigualdades sociais e das riquezas

1. Desigualdades Sociais
Os homens, incrédulos da providência divina se debatem em idéias materialistas sobre muitos pontos, e, no caso das desigualdades sociais culpam da divindade pelos seus infortúnios no âmbito social. Mas um exame apurado de questão nos revela outra situação bem diferente: as desigualdades sociais são “obra do homem” e não de Deus. A Lei de Igualdade, que é uma lei natural não poderia ter uma contrária à ela, Deus não poderia ser contraditório em suas leis, por isso, a desigualdade das condições sociais é uma lei anti-natural e contingente.
Allan Kardec interpela os Espíritos Superiores sobre a contingência das desigualdades sociais, ao que eles responderam: “De eterno não há senão as leis de Deus. Cada dia, não a vedes diminuir pouco a pouco? Essa desigualdade desaparecerá juntamente com a predominância do orgulho e do egoísmo, e não ficará senão a desigualdade de mérito. Um dia virá em que os membros da grande família filhos de Deus não se avaliarão pelo sangue mais ou menos puro. Não há senão o Espírito que é mais ou menos puro, e isso não depende da posição social”.
Todos os Espíritos têm o mesmo princípio e foram criados “simples e ignorantes”, então as desigualdades sociais não têm a sua gênese na origem dos Espíritos e sim no livre-arbítrio de que se serviram e as diferenças de aptidões oriundas da maior ou menor vivência do Espírito. Sobre isso, os Espíritos Superiores nos dizem: “Deus criou todos os Espíritos iguais, mas cada um deles, tem menor ou maior vivência e, por conseguinte, maior ou menor experiência. A diferença está no grau da sua experiência e da sua vontade, que é o livre-arbítrio: daí, uns se aperfeiçoam mais rapidamente e isso lhes dá aptidões diversas. A variedade das aptidões é necessária, a fim de que cada um possa concorrer aos objetivos da Providência no limite do desenvolvimento de suas forças físicas e intelectuais: o que um não faz, o outro faz. É assim que, cada um, tem um papel útil. Depois, todos os mundos sendo solidários uns com os outros, é preciso que os habitantes dos mundos superiores – e que, na maioria, foram criados antes do vosso -, venham aqui habitar para vos dar o exemplo”.
Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto as variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo (As Leis Morais, Calligaris, pág. 138).
Muitos políticos, sociólogos, filósofos e pensadores de toda a ordem imaginam ser a igualdade absoluta uma boa resolução para sanar os problemas sociais, sobre isso, Emmanuel[1] aludi: “A concepção igualitária absoluta é um erro grave dos sociólogos, em qualquer departamento da vida. (...) Nessa questão existe uma igualdade absoluta de direitos dos homens perante Deus que concede a todos os seus filhos uma oportunidade igual nos tesouros inapreciáveis do tempo. Esses direitos são os da conquista da sabedoria e do amor, através da vida, pelo cumprimento do sagrado dever do trabalho e do esforço individual”.
Ainda sobre isso, Allan Kardec[2] pergunta aos Espíritos se a igualdade absoluta das riquezas sendo impossível, ocorre o mesmo com o bem-estar? E obteve a seguinte resposta: “Não, mas o bem-estar é relativo a seria possível a cada um, um dia, se todos o entendessem bem... porque o verdadeiro bem-estar consiste no emprego do tempo de acordo com a vontade, e não em trabalhos para os quais não se sente nenhum gosto. Como cada um tem aptidões diferentes, nenhum trabalho útil ficaria por fazer. O equilíbrio existe em tudo, é o homem quem quer alterá-lo”.
2. Desigualdade das Riquezas
Mesmo a desigualdade das riquezas não sendo obra de Deus, por ser perfeito, ele tudo aproveita para a evolução dos Espíritos, permitindo-os reencarnar na riqueza ou na miséria “para provar a cada um de maneira diferente, aliás, (...) são os próprios Espíritos que escolheram essa prova e, freqüentemente, nela sucumbem”, explica o item 814 de O Livro dos Espíritos.
Muitos se enganam quando tomam ao pé da letra as seguintes palavras de Jesus: “É mais fácil um camelo[3] passar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no reino dos céus[4]”, veremos que, conhecendo bem as paixões humanas Jesus sabia bem o que disse, mas, isso é mais um alerta do que um fato determinista.
Se a riqueza devesse ser um obstáculo absoluto à salvação daqueles que a possuem, assim como se poderia inferir de certas palavras de Jesus interpretadas segundo a letra e não segundo o Espírito, Deus, que a dispensa, teria colocado nas mãos de alguns um instrumento de perdição sem recursos, pensamento que repugna a razão. A riqueza, sem dúvida, é uma prova muito difícil, mais perigosa que a miséria pelos arrastamentos, as tentações que da e a fascinação que exerce; é o excitante supremo do orgulho (...) Mas do fato de tornar o caminho difícil, não se segue que o torne impossível, e não possa tornar-se um meio de salvação nas mãos daquele que dela sabe se servir, como certos venenos podem devolver a saúde, se são empregados a propósito e com discernimento (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Kardec, cap. XVI, item 7).
Sobre as tentações a que o rico está exposto, Allan Kardec[5] perguntar aos Espíritos, se, por um lado ele não tem maiores meios para fazer o bem? A que os mesmo responderam: “É justamente isso o que sempre não faz. Ele se torna egoísta, orgulhoso e insaciável. Suas necessidades aumentam com sua fortuna, e crê não haver jamais o bastante só para ele”.
Allan Kardec[6] comenta: “A posição elevada neste mundo e a autoridade sobre seus semelhantes são provas tão grandes e tão difíceis quanto a miséria, porque, quanto mais se é rico e poderoso, mais se tem obrigações a cumprir e maiores são os meios para se fazer o bem e o mal. Deus experimenta o pobre pela resignação, e, o rico pelo uso que faz dos seus bens e do poder”.
A desigualdade das riquezas tem a sua origem no mesmo móvel que gerou todas as desigualdades sociais: o mau uso do livre-arbítrio e a imperfeição gerada pelo egoísmo.
A desigualdade das riquezas é um desses problemas que se tenta em vão resolver, se não se considera senão a vida atual. A primeira questão que se apresenta é essa: Por que todos os homens não são igualmente ricos? Não o são por uma razão muito simples: é que eles não são igualmente inteligentes, ativos e laboriosos para adquirir, nem moderados e previdentes para conservar. Aliás, é um ponto matematicamente demonstrado que a fortuna, igualmente repartida, daria a cada qual uma parte mínima e insuficiente; que, supondo-se essa repartição feita, o equilíbrio estaria rompido em pouco tempo, pela diversidade dos caracteres e das aptidões; que, supondo-se possível e durável, cada um tendo apenas com o que viver, isso seria o aniquilamento de todos os grandes trabalhos que concorrem para o progresso e o bem-estar da Humanidade; que, supondo-se que ela desse a cada um o necessário, não haveria mais o aguilhão que compele às grandes descobertas e aos empreendimentos úteis (...) (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, cap. XVI, item 8).
O homem não possui de seu senão o que pode levar deste mundo. O que encontra ao chegar, e o que deixa ao sair, goza durante a sua permanência na Terra; mas, uma vez que é forçado a abandoná-lo, dele não tem senão o gozo e não a posse real. Que possui ele, pois? Nada daquilo que é para uso do corpo, tudo o que é de uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais (...)[7]. Os bens da Terra pertencem a Deus, que os dispensa à sua vontade, e o homem deles não é senão o usufrutuário, o administrador mais ou menos íntegro e inteligente. Eles são tampouco a propriedade individual do homem, porque Deus, freqüentemente, frustra todas as previsões, e a fortuna escapa daquele que crê possuí-la pelos melhores títulos[8].
Não podeis servir a Deus e a Mamon; retende bem isto, vós a quem o amor ao ouro domina, vós que venderíeis vossa alma para possuir tesouros, porque eles podem vos elevar acima dos outros homens e vos dar as alegrias das paixões; não, não podeis servir a Deus e a Mamon! Se, pois, sentis vossa alma dominada pelas cobiças da carne, apressai-vos em sacudir o jugo que vos oprime, porque Deus, justo e severo, vos dirá: Que fizeste, dispenseiro infiel, dos bens que te confiei? Esse poderoso móvel das boas obras, não fizeste servir senão à tua satisfação pessoal. Qual é, pois, o melhor emprego da fortuna? Procurai nestas palavras: “Amai-vos uns aos outros”, a solução do problema (...)[9].
Para aquele que se coloca, pelo pensamento na vida espiritual que é indefinida, a vida corporal não é mais que uma passagem, uma curta estação num país ingrato. As vicissitudes e as tribulações da vida não são mais que incidentes que recebe com paciência, porque sabe que não são senão de curta duração, e devem ser seguidos de um estado mais feliz (...)[10]. Aquele que, enfim, está compenetrado de sua essência como Espírito, vê as provas da riqueza e da miséria como simples obstáculos a serem cumpridos para o seu aperfeiçoamento.
 

[1]     O Consolador, Emmanuel, item 56.
[2]     O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, item 812.
[3]     Corda robusta fabricada com fibras vegetais.
[4]                    São Mateus, cap. XIX, v de 16 a 24.
[5]     O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, item 816.
[6]     O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, comentário ao item 816.
[7]     O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, cap. XVI, item 9.
[8]     O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, cap. XVI, item 10.
[9]     O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, cap. XVI, item 11.
[10]    O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, cap. II, item 5.

Projeto Filosofia Itinerante



INSTITUTO DE FILOSOFIA ESPÍRITA DO CEARÁ
PROJETO FILOSOFIA ITINERANTE

Coordenação: Jackson de Castro1 e Lúcia Feitosa2

OBJETIVO GERAL:
  •   Contribuir para a divulgação do Espiritismo, através do trabalho conjunto com as casas espíritas do Movimento Espírita Cearense.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
  • Relacionar o Espiritismo com as diversas áreas do conhecimento humano;



  • Divulgar a proposta filosófica do Espiritismo;


  • Analisar o Espiritismo como uma doutrina inserida na cultura humana, mas que é anterior a ela.
EMENTA:

O Espiritismo, caminhando a par com o progresso humano, é solicitado em seu potencial cultural, a dar sua posição sobre os mais variados assuntos nas diversas áreas do conhecimento humano; os aspectos culturais, espirituais e educacionais do Espiritismo agigantam em pensarmos que o processo educativo da reencarnação é um dos formadores do Espírito reencarnante a fim de que possa ser inserido na cultura vigente, mas não só isso, na visão espírita, educar é ajudar o ser a evoluir em suas potencialidades espirituais.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:

As atividades do projeto serão desenvolvidas nas seguintes modalidades: palestras, mini-cursos, seminários, congressos, mesas-redondas e artigos no blog do IFEC.

INTRODUÇÃO:

Com o intuito de divulgação do Espiritismo e das suas relações com as mais variadas áreas do conhecimento humano, o Instituto de Filosofia Espírita do Ceará - IFEC, promove o Projeto Filosofia Itinerante, no qual serão desenvolvidos encontros filosóficos como cursos, mesas-redondas, palestras e seminários, no âmbito da espiritualidade e suas relações com as mais diversas áreas do conhecimento.
O projeto visa, com as parcerias das casas espíritas do movimento espírita cearense, realizar encontros semanais ou quinzenais sempre em um local diferente, procurando divulgar a proposta filosófica do Espiritismo para os mais variados públicos, inclusive o público acadêmico, uma vez que se pretende realizar palestras e seminários também nas universidades, como UECE e UFC.
As inscrições para os eventos itinerantes podem ser feitos na sede do IFEC, rua Alves Ribeiro, 833, Messejana, às segundas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre à noite (19:00), ou no dia do evento, se ainda houverem vagas; o valor da inscrição será de um quilo de alimento não perecível, ou algum valor simbólico em dinheiro estipulado pela coordenação do evento.
Serão trabalhados eixos temáticos como: Filosofia e Sociologia da Educação, Filosofia Social e Política, Bioética e Espiritualidade, Filosofia da Religião e Religiões Comparadas, Ética, História do Espiritismo, Filosofia da Mediunidade, etc.

RECURSOS MATERIAIS:



  • Datashow


  • Pincel


  • Quadro Branco


  • Textos Impressos


  • Computador
GRADE DE PROGRAMAÇÃO

PROJETO FILOSOFIA ITINERANTE
ATIVIDADE
CONVIDADO(S)
DATA / HORA/VALOR
LOCAL
Palestra: Compreendendo as Relações entre o Espiritismo e Eu (Uma análise filosófica da Reforma Íntima através dos ensinos morais do Espiritismo)
Jackson de Castro
(graduando em Filosofia – UECE)
27/07/10
19:30 às 21:00
Sem taxa
Grupo Espírita Meimei
Av. José Leon, 235,
Cidade dos Funcionários
Palestra: Desafios da Ética Pós-moderna na Era do Espírito
Jackson de Castro
(graduando em Filosofia – UECE)
07/08/10
15:00 às 17:00
Dois quilos de alimento
IFEC
Rua Alves Ribeiro, 833, Messejana
Mesa-redonda: O Encontro com o Outro na Ética de Emmanuel Lévinas
Jackson de Castro (graduando em Filosofia – UECE) e Filipe Caldas (mestrando em Filosofia – UECE)
17/08/10
19:00 às 20:30
Um quilo de alimento
UECE
*Palestra: Introdução ao Estudo da Filosofia Oriental
Sésio Santiago

28/08/10
15:00 às 17:00
Um quilo de alimento
GEPE Água Fria


*Atividades passíveis de confirmação.
1 Graduando em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará; fundador e vice-presidente do IFEC.
2 Pós-graduada em Arte-Educação, formada em Pedagogia; fundadora e presidente do IFEC.